TEATRO
ESCOLHE, POIS, A VIDA Campanha da Fraternidade 2008 - (Dt, 30, 19)
Cenário: A história se desenvolve no jardim de um orfanato. Faz parte do cenário: Cadeiras ou banco, flores e plantas.
I – CENA
(Música Instrumental)
VITÓRIA – (Entra em cena acompanhada pelo anjo da Guarda. Ela é uma menina que adora cuidar das plantas, entra e molha as flores com o regador. Ao seu lado esta o Anjo da Guarda, visto só pela menina).
IRMÃ ISABEL: (Entra em seguida e fica observando o carinho da menina com as plantas. O Anjo sai em silêncio).
VITÓRIA: Oi irmã, por que esta me olhando? Fiz algo de errado?!
IRMÃ ISABEL: Não, meu amor, eu estou apenas observando com que carinho você cuida dessas plantas! Olhe a sua volta, quantas formas de vida graças ao seu zelo para com elas!
VITÓRIA: É a vida que encontramos nas plantas, flores, animais e nas pequenas formiguinhas que por aqui passam... “Devemos fazer o bem sem olhar a quem”. É o que aprendi com a senhora irmã.
IRMÃ ISABEL: Sim, querida Vitória, alias, você deve já saber que a própria Campanha da Fraternidade deste ano se preocupa com isso, já que seu lema é: “Escolhe, pois, a vida”. Aqui, em nossa casa, não medimos esforços para dar as nossas crianças o direito a vida e vida com dignidade.
VITÓRIA: É verdade, irmã, nós todos somos crianças rejeitadas por nossos pais. Eles não pensaram em nossa felicidade e simplesmente nos largaram. Os nossos verdadeiros amigos são os voluntários e a senhora, irmã. Vocês é que são os verdadeiros anjos que nos dão o direito e a esperança de viver.
IRMÃ ISABEL: Querida, apesar de ter uma história tão triste, você é uma criança saudável. Como você vê, aqui temos crianças que não falam, não ouvem e não enxergam. Elas são vítimas de tentativas de aborto e de outras maldades. O Rafinha é um exemplo: ele é verdadeiramente um lutador, um herói!
VITÓRIA: Irmã, nós só lutamos pela vida porque recebemos amor de você!
(Abraçam-se, música de fundo, em seguida saem de cena)
II – CENA
MÔNICA: (Entra com uma criança em uma caixa de papelão)

Você, meu tesouro, merece uma oportunidade. Você aqui encontrará pessoas que te ajudarão com muito amor! (chora...) Sabe, meu filho, quiseram que eu o abortasse, mais consegui esconder você! Essa culpa eu não levarei comigo! Levarei apenas a lembrança de uma criança linda que foi entregue ao próprio destino. Adeus, adeus! (sai chorando)
III – CENA
VITÓRIA: (Entra novamente com um regador e encontra o bebê.)
Uma criança. Que lindo! Irmã, irmã, Fabiana, “seu” Paulo, venham ver, uma nova vida!
FABIANA: Meu Deus, mais uma criança, o que vamos fazer?
PAULO: Acolher! Sou voluntário aqui a muitos anos e enquanto vidas forem jogadas fora como lixo, farei minha aparte. Irmã, a um ser humano, desde a sua concepção, lhe é devido o respeito que se deve a todas as pessoas.
FABIANA: Não me conformo com essa realidade! Muitas vidas são destruídas e nossos governantes, em sua maioria, só defendem seus próprios interesses, vendo a corrupção como algo comum.
Irmã, que mundo é esse? Olhe essa criança, que futuro lhe espera?
IRMÃ ISABEL: Fabiana, você tem plena razão, a vida humana é obra de Deus. Só Deus é o dono da vida, do começo ao fim. Ninguém pode reivindicar para si o direito de destruir o ser humano. Nós todos lutaremos em favor da vida e esperamos que as autoridades tomem medidas a favor dessas pequenas criaturas.
(a criança é colocada numa manjedoura os demais circulam à sua volta e o anjo da guarda aparece)

ANJO DA GUARDA:
· Bem-aventurados os que compreendem sua missão no mundo e servem ao próximo. Esses serão felizes.
· Bem-aventurados os que sofrem por amor. Esses aprenderão o valor de amar todas as coisas.
· Bem-aventurados os voluntários que socorrem os marginalizados e os abandonados, trazendo sem seus corações as marcas do amor.
· Bem-aventurados os que lutam em defesa da vida, que caem e se levantam, e sofrem e amam, que sonham e realizam, que estendem a mão e devolvem a criança e ao idoso a esperança de viver.
· Esses são a mão de Deus entre nós!
(Levanta a criança ao público e diz);
ESCOLHA, POIS, A VIDA!
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