SER SOLIDÁRIO




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SER SOLIDÁRIO-


Texto de Janine Salvaro 
Revisão e Adaptação por Tiago Ferro Pavan
Colaboração Willian Ferro Pavan
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Aparece a palavra “SOLIDARIEDADE” no telão.
Some a palavra solidariedade e aparece a palavra “IDADE”. Começa som de choro de criança, risadas, enquanto aparece imagens de crianças, sorrindo, mulheres grávidas.

SOMBRA: Uma nova vida que surge, um dia que amanhece, uma flor que se abre em botão, a brisa leve me lembra, que a vida só tem sentido, quando o sol que agora nasce, nascer em nossos corações.
"No caminho da justiça está a vida; essa é a vereda que nos preserva da morte."
Sobre tudo o que se deve guardar, guarda o teu coração, porque dele procedem as fontes da vida”. (Pv 12:28 :Cap.4:23)
(Entra mulher grávida, pausa o vídeo, a sombra puxa uma cadeira para que a grávida possa sentar)
GRÁVIDA: Meu filho querido... amado... tão esperado pela família toda... A possibilidade de vermos uma Vida nascendo, a possibilidade de alguém que nem nasceu ainda, mas que já carrega todas as expectativas de sua família... Como é maravilhoso o milagre da Vida, Nascemos, crescemos, e temos a capacidade de gerar outras vidas. A vida de outro ser, A alegria de ver crescer, acompanhar cada momento, cada fase. E no início é tão dependente da mãe, do pai, mas logo será um jovem, adulto... Às vezes me dá medo de pensar no mundo que vai encontrar, tanta violência, egoísmo, tantas coisas erradas, se pudesse trancava ele dentro de casa, mas não posso filho é pro mundo diz a minha mãe.. Penso também em tantas crianças que são rejeitadas pelos pais, abandonadas a própria sorte. Quantos jovens excluídos, sem oportunidades... Não se preocupe meu filho a mãe vai cuidar de você... Vai ajudá-lo sempre... Nem dá pra pensar muito... A gente batalha pra defender a vida e tem esperança meu filho... tem esperança...
(Sai de cena)
(Entra a sombra)
SOMBRA: Fases da vida. Fases, idades, pessoas, momentos. Assim é feita a vida, cada fase uma idade e em cada idade várias fases. Idade que vai e não volta mais, mas que linda todas elas. A infância, adolescência, idade adulta, terceira idade... a melhor idade onde já cheios de vida e experiência nosso corpo já não suporta mais tanta sabedoria e vai se arqueando... Isso me lembra o que meu sempre e bom amigo Dom Helder costumava dizer: “Feliz de quem passa a vida toda tendo mil motivos pra viver”.






Cenas no telão de idosos.
(Entra a idosa com a bengala, com dificuldades em andar, a sombra trás uma cadeira de rodas para que a idosa sente e a empurra até o centro do palco, e também presenteia a idosa com uma flor)
IDOSA: Saudade do meu tempo... ali eu era feliz... Saudade da família reunida. Deixaram-me e já faz tanto tempo que não os vejo. Saudade do esposo, companheiro, que tão logo partiu, foi num assalto que se feriu. Tristeza, de ainda assim amar os filhos e os netos, quantos que ainda não conheci, que nem sabem que a vovó esta aqui... Será que merecia isso da vida... tanta luta, tanta dedicação, pra acabar assim largada num asilo, com estranhos... Sem meu quarto, minha casa e as terras que o falecido e eu tanto batalhamos (...) Todos os anos acumulados, esse corpo já não agüenta mais, tanto aprendizado, e só pedia uma mão estendida, uma ajuda da família, um abraço de irmão. Ah esses jovens... o que dizer, quantos erros ainda hão de cometer? Quando crianças querem ser adultos e quando adultos querem voltar a ser criança.

(Sai de cena)
(Entra a sombra)
No telão aparece a palavra “DAR”, com imagens de mãos entendidas e mendigos.

SOMBRA: Um dia conversando com minha amiga Madre Teresa de Calcutá (Que mulher... um exemplo de santidade), lembro-me que ela questionava: “Há quantos se deve ajudar? O que se deve ajudar? Quem julga as pessoas não tem tempo para amá-las. E a falta de amor é a maior de todas as pobrezas. O importante não é o que se dá, mas o amor com que se dá”.
(Mendigo entra com seu cajado e cai, a sombra devolve o cajado ao mendigo o abraça e beija)

MENDIGO: Sentado, sozinho, largado.
Feridas no corpo e nada nas mãos.
Sentado, sozinho, largado,
Na calçada, na rua, na escuridão.
Eu vejo o passar das pessoas,
Sapatos, sacolas e preocupação.
Eu vejo o passar das pessoas,
Em seus rostos a pressa, a Ira e a Corrupção.
Mas chegou um homem bem perto de mim,
Me estendeu a mão, me deu um abraço, um beijo e o seu pedaço de pão.
Chegou ainda mais perto de mim,
Me disse que ser solidário é
É compreender as falhas humanas,
Estendendo a mão para amparar.
Ter palavras de alento e carinho,
Estando sempre pronto a partilhar.

(Sai de cena)

No telão: “Nisto consiste o amor, Cristo deu a vida por nós devemos dar a vida pelos irmãos”.
Aparece no telão; “SOL” e “AR”
Várias imagens de natureza, vida e morte...
SOMBRA: Sol e ar, luz e vida! Elementos indispensáveis para nossa sobrevivência... O sopro divino. A vida que é luz. Mas quantos de nossos irmãos têm o próprio direito ao ar retirado, são impedidas de respirar, logo não tem vida... quantos de nossos irmãos não tem o seu lugar ao sol, portanto vivem na escuridão.
No centro do palco entra uma pessoa representando estar sem vida, ausência de luz, senta-se com o corpo mole. Entram os outros dois personagens cada um com sua vela acesa, e dão a sua vela ao personagem sem vida. Eles morrem, enquanto o personagem que antes sem vida agora esta vivo. Ele desconfiado olha para os outros personagens, fica desconfiado, mas decide sair nisso, esbarra na sombra...
SOMBRA: Irmão não deixe de fazer o bem e de repartir com outros, pois com tais sacrifícios Deus se agrada. E lembre-se, é melhor dar do que receber.
Ele decide voltar e acender a vela dos companheiros, significando isso que ele perderia sua vida... Os outros dois ficam em dúvida no que fazer para ajudá-lo, decidem então repartir uma vela com ele. Colocam um pedaço em sua mão e os dois juntos a acendem. Os três ficam felizes... a sombra aparece.
(Entra a sombra segurando também uma vela acesa)
SOMBRA: Mesmo uma pequena vela ilumina a escuridão, imagina o que faria uma grande chama?
Venham a mim. (Juntam as quatro velas formando uma só chama) Não pode ficar escondida uma cidade construída sobre um monte. Ninguém acende uma vela para colocá-la debaixo de uma vasilha, e sim para colocá-la no candeeiro, onde ela brilha para todos os que estão na casa.
Assim resplandeça a vossa luz diante dos homens, para que vejam as vossas boas obras e glorifiquem a vosso Pai, que está nos céus.
(Eles saem)
No telão a palavra IR.
Sombra volta e se mostra ser Jesus que estava disfarçado.

JESUS: A Paz esteja convosco; assim como o Pai me enviou, também eu envio a vós. Meus irmãos e minhas irmãs. A mim foi dado, pelo meu Pai, todo o poder no céu e aqui na Terra. Portanto, coragem, preguem a Boa Nova na Terra. Preguem a Boa Nova a todas as pessoas, batizando-as em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo. Ensinando-as a observar todas as coisas que falei. Eu estarei com vocês todos os dias e serei vossa luz na missão.
No telão imagens de vida...

- Fim -


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Vídeo: SOLIDARIEDADE
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Texto: Ser Solidário
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